Friday, 31 July 2015
retangular no céu
e do resto do céu
foi feito seu
tons de laranja com marrom
e o azul anil
só se viu
quando o céu abriu
e a caravana passou
e ninguém ficou
foram-se todos
na calda do cometa
pois é, vi pela luneta
e anotei na caderneta
e com a ponta da caneta
pintei todo o planeta
montada numa lambreta
e ela não tinha freio...
Mas não funcionou
Nada saiu, nada rimou
só sei que quando eu vi
Ja era noite e tive que ir
Sem me despedir
Sai saindo, chorei sorrindo
E continuei mentindo
Menti pra você, menti pra mim
E foi assim
do jeito que tinha que ser
Sem correr
Me pendurei no parapeito
Da janela
E lá fora a chuva caia
Caia raio, caia trovão
Me pendurei com uma mão
e soltei, fui parar no chão
O que já era de se esperar
Num tinha outro lugar
Amanheceu e cheguei lá
Pintei o sete, masquei chiclete
e ri da cara da tia beth
Ela não gostou
mas quem se importou?
E a neve nem caiu
E o Japão
Todo mundo
Ja esqueceu da radiação
Guerra aqui
Guerra acolá
Onde fomos parar?
Triste pensar
Tanta criança
Morrendo
Morrendo
De fome
Sem nome
Países
Pessoas
sendo destruidos
Entre outras atrocidades
Pra que?
Pergunto eu
Pergunta você
E aí o que vamos fazer?
E agora,
Quem poderá nos defender?
Monday, 27 July 2015
Friday, 24 July 2015
O muleque muito doido
Na esquina
Só na resina
Olho fechado tipo japa
Nevando na napa
Magrelo
Pé de chinelo
Anda desnorteado
Todo esculhambado
É sempre julgado
Ninguém pergunta
O porque
Todos que passam
Fingem não ver
E ele fica ali
Morrendo aos poucos
Sem chance
Sendo comido
Pela sociedade hipócrita
Que nada faz
Só anda pra trás
Thursday, 23 July 2015
Na euforia do momento
Eu, com meus pensamentos
Pirando nas asneiras
Das discussões alheias
E nos problemas problemáticos super negativos que sulgavam minha energia
Me peguei querendo fugir
Olhei prum lado, olhei pro outro
Muita gritaria e ninguém me ouvia
Coloquei minha super capa invisível
E de fininho sai saindo
Tinha tanta gente e eu passava
Na frente de pessoas nervosas com caras vermelhas de razão e outras teimosas tremendo de tensão e ninguém me via, eu sorria
Batia palma enquanto eu corria e assim sai daquela confusão
A pagina vazia
Os pratos na pia
As folhas no quintal
As roupas no varal
Giram com o vento
Formando um espiral
As vezes eu tento
Mas nunca sai igual
Eu canto a melodia
E invado seu dia
Erro, mas é normal
E ai vem o temporal
Tenho todo tempo
Nada é tão mal
Eu me invento
E viro carnaval
E no meio da folia
A vida é só alegria
E aplausos no final.
Wednesday, 22 July 2015
Tuesday, 21 July 2015
My mind spins in wonder
My soul dances in the shadows of your smiles
for miles and miles
my heart runs wild
and then stops for a while
At the edge of the universe I slide through the stars
and land at the tail
of an enormous whale.
White and bright like the sun touching the sea. I can see
the light coming from your eyes..they shine and I get high
so I float in the sky
I surf the clouds
I shout out loud
I sweat
I swear and I'm always there
ready for whatever is thrown at me
I laugh and I cry but at least I try
To be kind
enough to find
Some sense in all this
So we kiss
And it's all bliss.
Acordei com saudade! Saudade de ouvir minha mãe. Saudade de abraçar, de beijar, de discordar. Saudade do seu sorriso, das suas gargalhadas e das piadas que só ela ria. Saudade dela não conseguir dar dedo. Saudade da bronca, de acordar no susto com ela batendo palma. Saudade do colo, dos conselhos. Saudade de jogar baralho nas tardes de chuva tomando chocolate quente. Saudade de andar de patins no parque e do almoço de domingo. Saudade de passar o dia no clube tomando sol. Saudade das conversas pelo viber, saudade dela jogando fazendinha no Facebook..saudade dela sempre comentando nos nossos posts e fotos..saudade do suporte e da amizade, Ela sabia antes de mim qnd eu não estava feliz. Saudade dela vendo bbc news o dia todo e me perguntando as palavras em ingles. Saudade dela na neve, sempre rolava uma guerra de snowballs e um boneco de neve. Saudade dela cantando no karaoke. Saudade dos sambas e pagodes do sabado a tarde. Saudade das nossas aventuras inesperadas pra chapada. Saudade de ouvir ela cantarolar Emilio Santiago e Jorge Aragão. Saudade dela dançando, como ela amava dançar. Saudade da sua alegria e da sua melancolia. Saudade das coisas boas e das ruins. A saudade nunca vai deixar de existir. Mas sou grata, mt grata por ter saido dela, por ter tido a mãe que tive. Por poder ter acompanhado a vida dessa mulher incrível. Sou mt grata por ter sido EU, a pessoa que estava segurando sua mão no momento do seu último suspiro. Gratidão! Amor eterno...
Thursday, 9 July 2015
Ontem eu tava meio down, sem paciência, sentada a mesa escrevendo. A zadie (2anos) vem toda linda e para na minha frente e fica me olhando sorrindo, deita a cabeça no meu colo depois me olha de novo como quem diz: vc precisa de amor ne? E me da um puta abraço. Num aguentei.. chorei...nenhuma palavra dita..as crianças entendem❤