E o céu amanheceu cinza na cidade de Celina, as nuvens em tons grafite. Parecia chuva mas não caia. Todo dia parecia temporal, mas nenhuma lágrima se via. Era só impressão mesmo, coisa de cinema dos anos vinte. Celina não tinha cor. Era preta e branca como as películas antigas. O cinza se estendia além do céu. E por toda parte melancolia de uma tarde cinzenta, mas Celina queria alegria, era só o que pedia. Queria uma tarde ensolarada e quente, queria cores, gestos, sabores. Queria amores.
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